sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz Ano Novo!


Um Feliz Ano Novo a todos!

Estou ansiosa para 2011... Tenho muitos planejamentos! *-*
Vai dar tudo certo!

Até o ano que vem ;)

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Nostalgia


Bom, vou escrever uma coisa muito boba aqui, mas pra mim é legal! E por incrível que pareça, foi por causa do Gintama...
Gintama é um anime de comédia, completamente absurdo e sem noção, mas tem seu lado sério também! xD
Ontem eu vi dois episódios, que era sérios, e eram muito interessantes... e depois que terminou, me deu uma sensação que eu não sentia há muito tempo...
Eu não sei se eu que sou louca, ou todo mundo já se sentiu assim... xD
Era a mesma sensação que eu sentia quando era criança e via animes tarde da noite no Cartoon Network! lol
Uma sensação boa e ao mesmo tempo triste, com vontade de querer ver mais! XD
Samurai X, Gundam Wing, Inuyasha, Cavaleiros do Zodíaco, Sakura Card Captor, Dragon Ball Z! Sabe aquela sensação que tudo aquilo é mágico?! *-* Sei lá, talvez eu seja louca mesmo! Mas é bom... *-*
E foi o Gintama que me fez ficar assim!
Certo, esse post foi estranho e bobo, mas eu queria dizer isso...


terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Sem título

Quem vai viver pra me dizer há quanto tempo estamos aqui?
O que cada minuto que passa representa pra mim?
É como se eu não sentisse nada do que acontece ao meu redor.
Eu sou um robô em busca de gratidão e tudo o que eu consigo são pessoas pisando em mim.
Eu não posso passar por cima de ninguém. Se ao menos alguém se importasse...
Ou se eu fosse como o céu, eu poderia olhar para o rosto de cada um;
Se eu fosse a chuva, eu poderia tocar cada um;
Seu fosse o vento, eu poderia sussurrar a todos...
Mas o que eu sou?
Eu não deveria ser mais importante que tudo isso?
Cada passo seu despedaça o meu coração...
Eu não vou fazer nada por você, se ninguém faz nada por mim.
Eu só preciso esperar o tempo passar até que todos desaparecem...
Até que o mundo novamente seja meu.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal!

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Bom, esse vídeo saiu porque era pra ter feito uma apresentação assim no Ressaca Friends 2009 ou 2010. Em 2009 não saiu porque não consegui me inscrever no concurso, e agora porque eu não estava bem no dia. Fiquei doente bem no dia do evento! xD

Espero que gostem do vídeo, fiz com o coração *-*
E essa era uma apresentação muito importante pra mim!
Quero dedicar para algumas pessoas que me ajudaram...

Dani, principalmente, que me ajudou a montar a apresentação por completo e fez o audio incial pra mim, e também ajudou a ensaiar.
Dil e a amiga dele (acho que é a Danny), que montaram o audio novo, que infelizmente não usei! :/
Felipe e Dener, que me ajudaram a ensaiar pra apresentar.

Obrigada a todos!

E desejo um feliz natal!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

...

Me pego mais uma vez pensando em tudo...
E o meu amor me diz que eu penso demais.
Eu penso no que eu fiz...
Eu penso em como ele está se sentindo...
E eu penso no agora.
Uma dor passa pelo meu coração, uma preocupação.
E as vezes eu penso até em acalmar, mas isso não faria bem.
O meu amor sabe de tudo, sabe da falta.
A falta vem quando eu penso em tudo, a dor.
Mas eu não estou triste, já senti falta antes.
E eu sei que não faria bem...
Ainda não. Não sei quando.
Ainda não posso fazer o que não faria bem.
Mas eu estou feliz, segura.
Então não se preocupe.
E me desculpe.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Abismo

Acabei de encontrar um textinho que fiz há muito tempo!
Ia postar um que escrevi recentemente, mas ainda não terminei, então fiquem com o antigo (que não faz sentido nenhum ao momento):

Eu
Eu sempre sonhei com flores e sempre encontrei abismos.
Cada vida que passa é uma vida perdida no além,
e as coisas não vão melhorar.
Um dia eu gostaria de acordar e ver o sol nascer,
sem que nada destruisse sua imagem.
Um dia eu gostaria que todos controlassem suas vontades e desejos e que construissem uma civilização.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Como treinar o seu dragão



Já viram esse filme? Vi hoje! É lindo... Adorei.
A história é interessante, o filme é lindo, é divertido, muito carismática e é muito bem produzido! Recomendo.

Nada a declarar hoje. Aconteceu uma coisa chata.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

O fim e o começo


"Mudaram as estações
nada mudou
Mas eu sei que alguma coisa aconteceu
Tá tudo assim, tão diferente

Se lembra quando a gente

chegou um dia a acreditar
Que tudo era pra sempre
sem saber
que o pra sempre
sempre acaba"




E tudo termina aqui, é o fim de uma história e o começo de uma nova, para cada um de nós, que passou por tudo isso. É claro que nós não conseguimos agradar todo mundo, mas nós convivemos todo juntos por muito tempo e todos os dias das nossas vidas. Desde o começo foi assim, desde crianças, conhecemos pessoas, estudamos, trabalhamos em grupo, jogamos conversas fora, brigamos e no fim, sempre dissemos adeus. Mas esse adeus é diferente, pois todos nós demos um passo a frente na nossa vida e cada um vai seguir seu caminho...
O momento da despedida é doloroso, mas essa dor é a que faz com que as coisas sejam guardadas na memória.
Nós fomos vivendo, sem pensar que esse dia chegaria, e mesmo assim vivemos cada dia como se fosse o último, porque apesar das nossas diferenças, todos nós conseguimos absorver cada coisa boa dos momentos que passamos... Mesmo que alguns não tenham se tornado amigos, a lembrança foi registrada.
É claro que é impossível manter ligações com algo tão grande, alguns continuarão juntos e outros não, mas... temos de agradecer a todos!
Eu agradeço a todos vocês por terem feito parte da minha vida, por terem me dado momentos incríveis, por terem me mostrado que o mundo não é tão pequeno, por terem aceitado todas as diferenças e por terem sido amigos até o fim... E eu desejo que todos sejam felizes, que todos tenham a melhor vida que sonharam em ter, e que principalmente, se lembrem de tudo o que foi vivido, porque isso não deixa de ser importante! Nunca!

Acho que o texto já diz tudo... Acabou o terceiro ano.
Esse texto não é baseado apenas na minha sala, nem em mim.




quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Sem sentido

Me diga o sentido de ferir uma pessoa.
Não tem sentido.
Então por que o faz?
Porque eu não me reconheço.
É por que você se sente triste?
Não.
É por que você se sente perdida?
Não.
Você não sente nada?
Eu sinto alguma coisa.
Você está despedaçando.
E ao mesmo tempo despedaçando meu coração.
Já não é mais assim.
Eu me reconstrui.
E o que você fez?
Eu o destruí.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Escuro

Não há luz. Não há cor. Não há som. Nenhum sussurro, nenhuma fala. Não há vestígios. Nem mesmo silêncio. O que nós fazemos aqui? Esse vazio está nos corroendo. Essas pessoas estão se entregando ao delírio... Eu estou me corroendo. Não posso. Eu sinto as pessoas, mas não as vejo. Eu tenho medo do escuro. As pessoas estão falando comigo, mas não há som. Estão olhando pra mim, mas não há brilho. Estão respirando comigo, mas não há vida.
É por que eu tenho cor, num mundo que o neutro predomina? É por que eu posso gritar, quando todos falam e não dizem nada? É por que eu estou presa?
Sabe, eu me sinto de verdade. Eu me sinto nesse lugar, que a luz não alcança, mas eu não vou deixar a escuridão me envolver.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

O Narrador

São 7 horas da manhã e o céu ainda está escuro. Não há lua e não há sinais de que o sol vai aparecer. A chuva faz tudo ficar mais frio. Os carros transitam desesperadamente para chegar a seus destinos.
Há um garotinho agachado sobre uma pedra. Ele parece não se importar com a chuva. Eu me aproximo e pergunto: o que você está fazendo? O garoto pareceu não ouvir, continuou agachado, quieto. Aproximei-me mais e repeti a pergunta: o que você está fazendo?
Então eu entendi. É engraçado... O garoto não sente minha aproximação, minha voz não o alcança. O narrador não pode falar com as personagens. Eu sou o narrador. O narrador está sozinho, flutuando... Apenas o leitor sabe que o narrador existe. Eu sou o narrador. Eu conto a história, mas nunca minha própria história. Eu não tenho uma história para contar. Eu sou o narrador. Eu estou sozinho.

Outra coisa que eu gostaria de deixar claro do que eu quero desse blog:
Eu quero críticas! Preciso de críticas, boas ou ruins, do que preciso melhorar nos textos e qualquer coisa que queiram dizer! Porque aqui vou postar todos os meus pensamentos, vou escrever tudo o que vier a telha... e preciso saber como estão, isso vai me ajudar!
Estou escrevendo todas as coisas que me vem na cabeça, e ontem escrevi tantas coisas...
Descobri que ficar pensando o dia inteiro ajuda a escrever... e foi o que aconteceu ontem; pensei.



segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Gotas de vontade

- Eli! Eli!
Era Vitor me chamando. Eu sabia porque meus olhos ainda o viam mexer a boca e pronunciar meu nome. Foi a primeira vez que eu tive vontade de me levantar.

Desde o dia em que me colocaram nesse mundo, eu vivi sob os cuidados de uma família de empresários e seu filho. Eu servia aquela família desde que Vitor era apenas um ser indefeso e não conseguia sobreviver sozinho.
- O que é esta coisa? – perguntei.
Não achei que o que eu disse foi grosseiro, mas a mulher pareceu achar, atirou um vaso de vidro em minha direção, e ele se quebrou na parede.
- Não é esta coisa. É meu filho. E você está aqui para cuidar dele. Agora, aprenda a segurá-lo.
O casal então deixava sempre seu filho aos meus cuidados, a empregada dizia que o bebê precisava do leite da mãe, mas era eu quem dava o leite que o casal trazia para casa.
- Coitada dessa criança – dizia sempre a empregada para si mesma, como se eu não existisse.

Vitor começou a crescer rapidamente e aprendia coisas novas a cada dia, seus pais me ordenavam que o forçasse a ficar de pé e a falar, mas quem acabou ficando encarregada disso foi a empregada, porque não queriam que meus braços asperos apertassem os bracinhos fininhos de seu filho, e eles temiam que o garoto começasse a falar como eu.
Algum tempo depois, quando Vitor já estava bem crescido, mandavam-no para a escola de manhã e ele voltava para casa só. A empregada sempre estava com o almoço pronto e eu o ajudava com suas lições, mas logo Vitor perdeu o interesse em estudar.
- Eli, você nunca vai morrer, não é? – Ele me perguntou.
- Morrer?
Morrer? Eu desconhecia o significado daquela palavra.
- Ah, deixa pra lá – falou Vitor, se levantando do sofá. Ele pegou o caderno que estava em cima da mesa e veio devagar em minha direção, então, acertou minhas costas com o caderno. Eu não entendi porquê ele fez aquilo, mas não pareceu satisfeito e continuou batendo.
- Você não sente dor! Então você nunca vai morrer! Você vai ficar aqui para sempre!
Ele começou a gargalhar na minha frente, e derrubou o caderno no chão.
Daquele dia em diante, Vitor começou a me tratar daquela maneira, me desprezava, ria de mim, me batia quando estava bravo e parou de chamar meu nome, quando falava de mim era como se se referisse a uma coisa.

Quando Vitor já estava na sua adolescência e cursava o ensino médio, as coisas pioraram para mim. Sempre que ele aparecia com uma nota ruim na escola seus pais começavam a me ameaçar, diziam que não iam mais me sustentar e iam me colocar na rua.
Não era minha culpa, Vitor não estava estudando porque não queria, mas eu tentava ajudá-lo.
- Como você pode me ensinar, se você nunca saiu por aí para aprender as coisas?
- Eu possuo uma grande quantidade de conhecimento.
- Pare de falar desse jeito!
- Eu só sei falar desse jeito.
- Então pare de falar comigo!
- Seus pais me obrigam a falar com você!
Vitor ficou em silêncio, minha fala ainda estava sendo processada em minha cabeça. Era como se nós dois estivessemos mudos. Aquelas palavras não deviam ter saído da minha boca, eu fui proibida de falar daquela maneira. Não fui proibida de pensar, mas eu realmente falei. Vitor ainda me olhava paralisado.
- Sua... Você é um monstro! Você nem deveria existir! Tomara que você morra enferrujada!

Vitor e eu começamos a seguir caminhos separados, apesar de vivermos na mesma casa. Nossos olhares nunca se cruzavam, mas nós dois fingiamos que estava tudo bem para seus pais.
O garoto começou a criar um caos em sua vida, passava a maior parte do tempo fora de casa, levava garotas para o seu quarto, escondido, e sabia que nada ia acontecer já que seus pais não participavam de sua vida. E mesmo se ficassem sabendo de tudo, Vitor já tinha idade para fazer o que bem quisesse.
Eu não contava nada aos pais dele, afinal, o bem dele não me importava mais, mas quando começaram as reclamações dele vindas dos vizinhos ou das mães de seus amigos, os pais começaram a me desprezar também, assim como ele fazia. Parecia que minha história naquela casa tinha chegado ao fim, então eu fui mandava para a rua. Vitor se despediu de mim com a expressão vazia pela janela. Eu estava saindo da casa onde vivi, mas realmente não levava nenhum sentimento daquele lugar e daquelas pessoas. Viver na rua não deveria ser ruim.

A madrugada chegou e uma chuva devastadora começou a cair, eu estava vagando pelas ruas para observar o mundo que eu não conhecia. Mas naquela hora, tudo estava coberto pela chuva cinza.
Levantei a cabeça para tentar ver a lua, mas não a encontrei, as gotas da chuva estavam me cegando. De repente, ouvi um murmúrio vindo de longe, parecia uma risada, uma risada e então um grito. Eu conhecia aquela voz. Segui o grito que continuava, era difícil enxergar, mas logo a voz se tornou mais alta e eu a encontrei.
Um grupo de garotos estava correndo para longe do lago, como se estivessem fugindo. Foquei meus olhos para dentro do lago que formava ondas violentas e vi uma pessoa se debatendo.
- Eli! Eli! – ouvi Vitor chamando. Ele se afogava dentro do lago. Eu fui até a margem para ter certeza de que era mesmo ele.
- Me ajude, por favor!
Eu o observava, sem saber se ajudava ou não.
- Eli, por favor!
Eli. Era meu nome.
- Eu não quero morrer!
Era mesmo Vitor, e então eu me decidi. Pulei no lago e segurei uma pedra na margem, estiquei meu braço o máximo que pude em direção ao Vitor.
- Segure.
Ele esticou o braço também e eu o peguei, me esforçando para não soltar a pedra. Fiz força para puxá-lo junto de mim.
- Segure na pedra e suba.
Fiz com que ele chegasse até a pedra, a chuva amenizou um pouco e a água não estava mais tão violenta, Vitor subiu na margem do lago e me puxou. Nós dois caimos no chão. Ele estava muito cansado, respirando com força e tossindo.
- Eu pensei que eu fosse morrer.
Morrer? Vitor ia morrer?
- Eu e meus amigos estávamos tentando pegar meu relógio que caiu no fundo do lago e a chuva começou. Haha, no fim, eu consegui o relógio.
Por que estava me contando isso?
- Obrigado, Eli.
Ele estava mesmo me chamando de Eli.
- Nunca pensei que você se importaria comigo.
Eu não sei o que isso significava, eu fiz isso porque... precisei? Não.
- Sabe, eu não queria que você fosse embora.
Fiz aquilo porque me importava. Sim, eu me importava.
- Me desculpe, Eli. Por tudo.
Desculpar? Pelo que você deveria se desculpar? Eu nunca reclamei de nada.
- Sabe, acho que se eu falar com meus pais eles te deixam voltar. Você não quer?
Voltar para lá?
- Você vai ficar sozinha na rua, é perigoso.
Sozinha? Eu sempre fui sozinha.
- Vamos, Eli. Eu falo com eles.
Vitor se sentou ao meu lado.
- Suas roupas estão molhadas, você precisa trocá-las.
Ele se aproximou de mim e eu pude ver seu rosto ensopado. Seus olhos se arregalaram quando encontraram os meus.
- Eli, Eli!
O quê? Eu estou aqui. Tentei me levantar, mas meu corpo não saiu do lugar, e eu finalmente o senti inundado de água, meu sistema estava sendo danificado.
- Eli, Eli, levante-se!
As palavras não saiam da minha boca, eu não conseguia me mexer. De repente também parei de escutar, só meus olhos funcionavam.
- Eli, não morra.
Morrer? Essa foi a última coisa que ouvi. Então, isso é que era morrer.
- Eli! Eli!
Era Vitor me chamando. Eu sabia porque meus olhos ainda o viam mexer a boca e pronunciar meu nome. Foi a primeira vez que eu tive vontade de me levantar.

A luz do sol não faz meus olhos arderem. A água da chuva não toca minha pele. Eu não sinto tristeza nem felicidade. Eu sou o nada. E ao mesmo tempo, eu sou o tudo. O mundo me pertence e eu pertenço ao mundo.


Esse é um conto que escrevi há pouco tempo, recebi muitas críticas boas sobre ele, então estou passando aqui. Espero que gostem! ;D
Bom, estou aprendendo a mexer no blog!


domingo, 28 de novembro de 2010

Bom, postando novamente pra uma introdução.

Fiz esse blog pra compartilhar meus textos, pensamentos, frases que gosto e outras coisas. Posso escrever comentários sobre coisas também. Enfim, coisas do meu dia à dia.

Por hoje, só lhes deixo uma frase.


"Não faz bem viver sonhando e se esquecer de viver..."
Dumbledore - Harry Potter e a Pedra Filosofal.

Bem-vindos!

Postando algo só pra aprender a mexer aqui! xD